terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Realidade


Toda vez q fecho os olhos, imagens vem à minha cabeça. Imagens difusas, perdidas, borradas e nada claras. Toda vez q durmo, acordo sem saber se sonhei ou se me lembrei de algo. E sempre, sempre, desejo que sejam sonhos, ou melhor: pesadelos.
Acredito que por causa da incerteza, minha mente está sondando as piores possibilidades que existem e tornando meus medos em pesadelos, meus machucados em histórias bizarras e quase inacreditáveis. Quase, e é aí que reside o perigo.
Memórias, sonhos, medos, pesadelos, lembranças... são tantas as imagens, que me perco em mim mesmo, me perco sem saber o que é passado, o que é presente e o que nem aconteceu.
Achar o equilíbrio, dentro de mim, não tem sido uma tarefa fácil. Alinhar a consciência, alcançar um momento de paz... parecem coisas distantes, embora não sejam.

Cabeça com um zumbido constante. Um zumbido que me lembra algo... me lembra o quão frágil é a mente, o quão frágil somos nós, a ponto de mascarar algo de nós mesmo, de criar mil e um argumentos para no final termos menos do que tínhamos no começo. O trajeto da vida é grande, confuso e abalável.
Deixar que coisas [ou no meu caso imagens] nos faça perder o foco do objetivo e do prêmio final é algo tolo, mas todos nós não somos tolos?