segunda-feira, 28 de julho de 2008

Look after me

Tempos de calmaria. Coisa boa, hora de curtir o que se tem. Mesmo sempre pedindo mais e nunca estando contente, é tempo de curtir os pequenos momentos da vida, ainda mais quando o estado civíl do orkut marca: "namorando".
Mas um 'namorando' sincero, não pra pôr ciúmes em alguém ou whatever. Um 'namorando' real, gostoso e bem resolvido, pelo menos até a próxima briga por algo que, provavelmente, será inútil. Mas até lá, só resta curtir cada minuto, cada sorriso, cada piscada, cada simples gesto que nos faz relembrar porque diabos trocamos o estado civíl do orkut.




Final de semana é um período de, como cantam os Hot Chips, "... you look after me, I look after you ...". Seja como for, onde for e pra que for. Um amor bem cuidado resiste mais a tempestades e tormentas. Um amor bem nutrito, alimentado e honesto with each other é essêncial.


Independente de tudo isso, relacionamentos nada mais são do que um cuidando do outro, auxiliando, opinando e oferecendo palavras boas num dia péssimo, um beijo de boa noite e um olhar apaixonado em momentos inadequados. [E temos isso, não temos?]
Termino o post agradecendo pelos maravilhosos 4 meses de auto-conhecimento, emoções, viagens, confiança, sinceridade, sexo, amor e honestidade.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Dercy Fucking Gonçaves


Não há nada melhor pra comentar do que a suposta morte de Dercy Fucking Gonçalves. Sim, a grande dama do Brasil, a mãe de Wolverine, a mulher que inspirou uma música de Raul Seixas, supostamente morreu aos 101 anos nesse final de semana.
Supostamente, porque não dá pra acreditar numa morte com dados falsos. Afinal, se o Beto Carreiro tinha 70 e a Glória Maria tem, aproximados, 61, querer convencer que Dercy tinha 101 é baboseira da grossa hein?
FATO: Das 2 uma: ou cortaram algum número da idade e deixaram só com 3 dígitos OU colocaram o ano de nascimento na idade.

domingo, 20 de julho de 2008

Love is a banquet on wich we feed

A linha que separa o ser feliz com o que se tem do conformismo é muito tênue. Devemos não reclamar do nosso presente, aproveitando os momentos, curtindo, sendo feliz e deixando de lado aquele ar rabugento e insatisfeito que ninguém gosta [ou alguém aí gosta de conversar com alguém que só sabe reclamar e contar desgraças da sua vida? Particularmente eu evito essas pessoas, pelo motivo óbvio: são chatas e o papo é sempre down. Um saco.], mas não dá para virar conformistas e não lutar pelos objetivos, se resignando a frases como ‘fazer o que?’, ‘Não sei fazer’ ou mesmo ‘Pra variar, não rolou’.
Gente, otimismo, ok? A depressão já conhecidamente o mal do novo século, pela falta de companheirismo, pelo crescimento do individualismo e das tecnologias que cada vez mais traz conforto sem precisar sair de casa e simplesmente socializar.
Aproveitar o momento é também fazer planos para o futuro e saber aproveitar as chances que passam, abraçar mudanças e parar de reclamar delas, e outros detalhes. Põe aí, nessa sua cabeça, que na verdade, são os detalhes que importam, os pequenos por sinal: uma toalha molhada em cima da cama, uma ligação no celular só pra desejar bom dia, um beijo carinhoso para dormir, um bom dia não respondido... enfim, pequeninos detalhes que são capazes de alterar o humor no dia-a-dia ou até o futuro de uma relação.


* If life give you AIDS, make limonAIDS of it.
* Agora já é hora do blog voltar a programação normal.

sábado, 19 de julho de 2008

Perguntas retóricas de uma mente confusa

E agora?
Ainda tenho chance de mudar, ou será que já me tornei aquele que sempre critiquei e nunca apoiei? Será que realmente sou um ceifador de relacionamentos? Auto-destrutivo e impiedoso?
Seria esse o momento em que me renderei novamente à medicina em busca de equilíbrio interno?

Porque é tão complicado ser um só?

Me perco em fases, humores, apatias, sociopatias, bipolaridades e sempre busquei ser fiel a mim mesmo, mas quem sou eu? Qual dos extremos da bipolaridade sou eu?
Só tenho em mente com quem não quero ser parecido, mas todos pagamos a língua certo? Me tornei então um obsessivo compulsivo no trajeto e vivendo o lado oposto nos relacionamentos?
Isso faz parte do conhecido ciclo da vida[/simba]?

Meu primeiro sábado de merecidas férias e o existencialismo está ao lado, fumando um cigarro e me dizendo coisas absurdas, porém verdadeiras. Pedindo uma xícara de café, como se anunciando que o papo será longo.
Não espero resposta pra nenhuma das perguntas acima, convivo com algumas delas há algum tempo e pra algumas perguntas retóricas o silêncio é a melhor resposta. Demonstra reflexão ou simplesmente confusão.

Final de semana será longo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Billie Jean is not my lover



Ridículo não é expor meu ponto de vista e minha não infundada raiva, ridículo é ter que fazer isso pela segunda vez pelo mesmo motivo e ouvir que estou errado.
Que liberdade é essa? Quem deu essa liberdade, de novo? Prefiro cortar asas antes que elas cresçam demais. E não por falta de confiança ou whatever, confio sim, mas só não sou otário sem atitude.
Tô com raiva sim. Tô realmente muito irritado e sabe o pior? Não é por causa do ocorrido em si, mas pela tentativa de conversar. Tentei dialogar duas vezes e tudo o que tive de resposta foram risadas, como se fosse a coisa mais natural.
Ah, me poupe né?
Rir na minha cara, de uma situação dessa? Não tendo um argumento pra defesa?
Tsc, tsc, tsc
Meus argumentos estão muito bem esclarecidos e expostos. E não vou aceitar discutir sobre isso uma terceira vez. Já nem acredito que estou discutindo isso pela segunda, é como eu tentei dizer: a vida é feita de escolhas, ou vai brigar comigo pra provar que estou errado ou briga com todo o motivo e põe um ponto final nesse estresse realmente ridículo e desnecessário.
Isso sim é ridículo: ser repetitivo, ter razão da primeira vez e aparentemente estar errado na segunda.
Sem argumentos.
Pufff...
Afinal uma amizade normal não acontece com uma pessoa louca, ou acontece?
Ah, mas vai entender...
É tudo ridículo mesmo...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Fábula moderna


Há algum tempo [desde "Procurando Nemo" na real], um desenho animado não me cativava tanto, não me envolvia tanto com seus personagens e sua história como Wall.E fez hoje. Em cartaz nos cinemas, o desenho [produção Disney+Pixar, mesma de Nemo] conta a história de um robô-empilhadeira que foi deixado ligado na terra, nos últimos 700 anos, sozinho, e sofre de solidão, até a chegada da robô Eva, um modelo de última geração, totalmente incompatível com Wall.E.
E é daí que nasce a mágica do filme, quase sem palavras, a não ser sons emitivos pelos robôs, que lembram palavras, somos envoltos por uma história de amizade, aventura, amor e senso ecológico através de atos [ou ações sem dialógos explicativos, apenas o instintivo] e uma trilha sonora que praticamente narra o filme.

Sem estragar a surpresa [já que não sou do tipo que conta final de filme na fila] adianto só minha opinião pessoal sobre a história de amor entre opostos: talvez por viver tal situação me apeguei a Wall.E a ponto de entender seus erros e compreender suas atitudes e perdoar seu jeito atrapalhado de ser. Na história de amor entre o antigo e o novo, entre o solitário e o apático, entre o ultrapassado e o moderno não há nada compatível exceto o sentimento de confiança, sinceridade e total afeto.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

0.2

Até há algum tempo não tinha parado pra pensar na importância de 0.2 no mundo. Afinal não é 0.0 mas também não é 0.5. Entre as pesquisas de ibope há uma margem de erro, mas também não é de 0.2, e sim de 1.0.
Então qual a importância de um 0.2?
Bom, como disse no começo, pessoalmente ainda não tinha reparado na importância dele, mas nessa última semana, descobri que 0.2 define se um professor vai com a tua cara ou não. Álias, define que o professor definitivamente não vai com a tua cara, já que se ele tivesse ido a importância desse número continuaria desconhecida, esquecida ou mesmo ignorada.
Estranho pensar que esse 0.2 em questão define minha personalidade e atuação em sala de aula, mais estranho ainda considerando que ele é negativo. Esse 0.2 me marcou, pois não sou um aluno digno de um 0.2. Devo passar com meus méritos, e eles foram 0.2 abaixo da expectativa do dito professor.
E pensar que só preciso retorna à faculdade por conta de 0.2, na matéria que mais entendo, mais gosto e que por puro descaso, menos me dediquei. É, nas minhas contas, os acasos do destino valem aproximadamente 0.2.