domingo, 30 de março de 2008

Momento Calça Curta

No msn:

1 diz:
E então? Como foi o final de semana?

2 diz:
BOM. Muito bom.

1 diz:
Pelo jeito aprontou todas!

2 diz:
hehehe
Mais do que tinha previsto e imaginado!

1 diz:
Ih, tá namorando é?

2 diz:
Nem...

1 diz:
Então tá fudendo!!!!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Pausa Estratégica

Ok, ok.
Quando o blog eu reabri, intenção de fazer postagens aleatórias e definidoras de minha própria personalidade eu tinha. Banalidades e superlativos que atraíssem a atenção e gerassem algumas risadas, também aleatórias.
Isso não vem ocorrendo.
O blog ainda não conseguiu encontrar um tempo livre na equação do meu dia-a-dia [trabalhar 10h/dia + estudar 4,5h/dia = sem tempo pra escrever um texto decente], embora idéias em minha cabeça pipoquem.
Nesse feriadão, quase surreal, já estou em Floripa aguardando uns contatos para realizar projetos, umas idéias e muitas aventuras: tempo fora da rehab é sempre no meio do vuco-vuco, mas também envolto em alguma cultura, seja ela psicodélica ou literária, afinal 'o limite da nossa linguagem é o limite do nosso pensamento'.



* think about that, enquanto pensar em nada eu faço.
** Põe aí que essa tendência de falar igual ao Mestre Ioda adorado eu tenho.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Meio Ambiente

Gente, custa cuidar? É difícil preservar para as futuras gerações? Será que ninguém percebe o estado que o mundo ta? Assim não dá.
Põe aí que to de saco cheio dessa ladainha de ‘vamos preservar’ e na hora de fazer, não acontece.
Fico indignado quando uma cidade ‘evoluída’ como Curitiba-Rehab-City ao invés de limpar terrenos baldios a beira de rodovias, deixa entulhado de mato seco cortados pelos funcionários públicos e/ou federais. E que obviamente não acaba bem.
Põe aí que os mesmos funcionários tacam fogo no mato, pra ter menos trabalho: ao invés de recolherem o mato cortado, eles queimam!
E o meio ambiente? E a camada de ozônio sendo destruída pela emissão de gases?
Tem gente que não pensa nas conseqüências de seus atos mesmo! Lava carro, calçada, toma longos banhos e não acredita no já comprovado aquecimento global.



*Me poupe né?
**Poupe meu planeta também, ok?
***Álias, do the world a favour and just kill yourself!!

****Dawn it… too bad
***** Happy Birthday to my 'step-real-mom': C U next week.

terça-feira, 11 de março de 2008

Posrtishead lança 'Third'


11 anos após o último álbum de músicas inéditas, o trio inglês de trip hop lança "Third".
Um dos álbuns mais aguardados do ano, por mim pelo menos, afinal Portishead me envolveu na época mais deliciosa, maluca e instável da minha adolescência. Beth Gibbons & cia fascinam pela composição, produção e vocais tristes.
O álbum, que já vazou na internet, dizem ser o mais denso, tenso e reflexivo do grupo. Nada de romântismo, doçuras e ilusões, Portishead faz música real, sem tentar sem o que não é.
*Dito isso, não vejo a hora de ir pra casa e baixar o dito-cujo. Porque? Escuta só o que um dos integrantes falou:
"Este álbum foi como assistir a 'Lost'. Uma viagem que nunca acaba, com poucas respostas."
**Depois disso só digo: Hora de descobrir os segredos por trás desse álbum.

sábado, 8 de março de 2008

A life free of spoilers makes me happier

Esse post contêm um paradoxo, logo no primeiro parágrado, apesar do título, há spoilers para fãs de Lost que ainda não viram o episódio 4.06; honestamente prefiro que vejam primeiro o episódio para depois, se ainda tiverem vontade, voltar e ler algumas palavras sobre o episódio.

[But fell free to read. Or leave. Choose.]


Mesmo num episódio morno, perto dos últimos 3, Lost consegue ser surpreendente. Com poucas, mas significativas, revelações, o episódio de Juliet se perdeu no dilema moral. Nada de novo por parte da minha other woman favorita, mas Charles Wildmore, Ben & Locke na mesma sequência era algo, até então, impensável.
Sem contar que tem a frase perdida da Juliet: "... Eles vão travar uma guerra contra o Ben... blá blá blá blá... E não importa o que aconteceça, Ben irá ganhar...";
E não é que ela conhece o Ben mesmo? Porque o secret plan de Benjamin Linus funciona tão bem, que um dos Oceanic 6 trabalha para ele no futuro, ajudando a eliminar Charles Wildmore. Ou não. Ou sim. Será?
Um flashback interessante se pensarmos no futuro de Juliet: ok, sabemos dos Oceanic 6, mas e ela? And the others? Com Ben no poder, tentando esconder a ilha, qual a situação do futuro dos não-Oceanic-6? O próprio episódio lançou essa dúvida no openning.
Sempre levando em consideração que os produtores já avisaram que todo e qualquer flashback a partir de agora só se for muito importante para o desenvolvimento da história. E uma cena com Ben dizendo que Juliet é dele, é algo a ser levado em conta, mesmo que agora pareça desnecessário, afinal ele volta ao poder. E o círculo se fecha quando pergunto: E ela?
Essa temporada está aniquilando antigos mistérios de uma maneira direta e emocionante, porque as respostas chegaram, mas, em doses homeopáticas. Doses essas que certamente viram nos últimos 2 episódios inéditos gravados pré-greve.
Não é nem um pouco bom lembrar que mais uma vez o seriado vai ser interrompido, agora por 1 mês depois dessa ótima safra. Um hiato de 1 mês pode ser agoniante, mas também bem rentável se utilizado corretamente.

[Fell free to enjoy.]


* Ben rules;
* Locke rules;
* Kate sucks;
* Claire rules;
* Charlotte = Lara Croft?
* O Miles tá com a granada na boca, ainda? Eu já teria explodido. No episódio passado, diga-se de passagem.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Errando...

Certos sonhos não devem virar realidade, pelo simples fato de não estarmos preparados para ela. Acreditamos sempre estar, afinal quem não acredita em si mesmo tem uma péssima auto-estima, o que é bem complicado de se aceitar, embora bem mais comum do que deveria.
Quando algo desse tipo acontece e nos vemos presos nessa realidade imutável, é hora de abstrair e surtar, pra não acabar pirando da pior maneira possível.
E pra isso, amanhã, coincidentemente, rola a Orbital, especial 6 anos em Curitiba. Ou melhor, na grande Curitiba, já que a rave é em Piraquara.
Pode parecer contraditório, já que Curitiba é uma cidade-rehab-modelo, mas a rave promete ser uma daquelas que marca a alma, a consciência e renova as energias.
Por mais esgotado que se saia de uma, sempre se tem aquele sorriso besta na cara de satisfação pessoal, encara-se a semana seguinte com novas energias.
Dizem que uma vez que se vai à uma rave, nunca mais se é o mesmo, que a alma e a essência mudam se tornando eternamente diferente do resto.






* Eu concordo, e por já ser diferente, amanhã entro na rave de cabeça cheia, estressado, desiludido e irritado para sair com a cabeça vazia, como um apático sociopata deve ser.

** É errando que se aprende. E aprendi a não colocar todos os ovos numa única cesta.

domingo, 2 de março de 2008

Tudo menos o óbvio...

Depois do Oscar, os blogs ficam lotados de comentários sobre a festa, as pós-festas, os vencedores, os perdedores, as injustiças, as gafes... enfim, o Oscar é um prato cheio pra vários blogs por aí, e por mais que realmente seja uma festa bacana para os cinéfilos, escrever sobre é como chover no molhado.
O mesmo pode ser dito dos episódios, já transmitidos, da 4a temporada de Lost. Incríveis, reveladores, tensos, bem escritos, dirigidos, interpretados e editados: um trabalho de equipe perfeito.
O que me traz a Curitiba.

Curitiba é realmente uma cidade maravilhosa. Bonita, bem estruturada, com ótimos lugares para passeio e entretenimento. Muito bem administrada e planejada, a arquitetura da cidade contruí para que o trânsito flua bem, os parque espalhados, contribuem para o verde, tirando um pouco da impressão da selva de pedras.
O grande problema dessa linda e bem cuidada cidade são os moradores. Um povo metido, arrogante e com uma mentalidade quase infantil. Comprimentar um curitibano desconhecido no elevador e não ser fuzilado com o olhar é muito raro, mas como todas as regras, há também as exceções: os moradores que vieram de outras cidades.


Drugs, sex & rock'n roll

O inesperado muita vezes é o melhor, compramos 6, levamos 5, mas porque 5 não pode ser melhor que 6? Saber aproveitar o que se tem, é raro.
E qual o problema que os curitibanos têm em sair depois do trabalho, e simplemente ir à um happy hour?
Acredito que por falta de diversão essa cidade é assim tão apática, muito mais do que eu próprio. As pessoas trabalham tanto e acabam se tornam escravas da vida ao invés de curti-la.
Estranho, mas numa cidade apática por natureza, percebo o quanto não sou tão apático como pensava. O que me leva a pensar que ainda tenho salvação.
O que os curitibanos realmente precisam é sair dessa Rehab constante, plena e sufocante e cometerem erros. Deixar de lado a arrogância e se darem ao prazer, se permitir. Se perder. Quem sabe, não criam uma personalidade mais interessante do que a atual?
Para salvar os curitibanos, nada melhor que uma boa noite boêmia, ao melhor estilo Cazuza [in a curitibano way], com muito rock, vodka e companias sexualmente interessantes. Álias, o trio sex, drugs & music é famoso desde os primórdios; para completar a noite uma coca cola geladinha e um chocolate.

* Dude, how I missed that!