terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Realidade


Toda vez q fecho os olhos, imagens vem à minha cabeça. Imagens difusas, perdidas, borradas e nada claras. Toda vez q durmo, acordo sem saber se sonhei ou se me lembrei de algo. E sempre, sempre, desejo que sejam sonhos, ou melhor: pesadelos.
Acredito que por causa da incerteza, minha mente está sondando as piores possibilidades que existem e tornando meus medos em pesadelos, meus machucados em histórias bizarras e quase inacreditáveis. Quase, e é aí que reside o perigo.
Memórias, sonhos, medos, pesadelos, lembranças... são tantas as imagens, que me perco em mim mesmo, me perco sem saber o que é passado, o que é presente e o que nem aconteceu.
Achar o equilíbrio, dentro de mim, não tem sido uma tarefa fácil. Alinhar a consciência, alcançar um momento de paz... parecem coisas distantes, embora não sejam.

Cabeça com um zumbido constante. Um zumbido que me lembra algo... me lembra o quão frágil é a mente, o quão frágil somos nós, a ponto de mascarar algo de nós mesmo, de criar mil e um argumentos para no final termos menos do que tínhamos no começo. O trajeto da vida é grande, confuso e abalável.
Deixar que coisas [ou no meu caso imagens] nos faça perder o foco do objetivo e do prêmio final é algo tolo, mas todos nós não somos tolos?


domingo, 23 de novembro de 2008

Domingo? Como assim?

E lá vamos nós, rumo ao fim do ano, às festas, reuniões familiares e todo aquela celebração de vida e perdão.

ZZzzzzzZZzzzZZzzZZZ...

Antes disso acontecer, eu já me perdi num processo que sabia que ia perder, fiz o que achei certo e acredito que no final, irá valido a pena. Já me odeio pela atitude tomada, pelas coisas feitas mas não há mais nada que eu possa fazer, me convenci [e ainda acredito] que era o melhor.
Quando se tem alguém mto importante precisando de algo, o melhor que podemos fazer é ajudar, se for uma ajuda anônima e com o que fazemos de melhor, qual o problema? Consciência? Pq fez eu me sentir péssimo? Já fiz isso antes, nada de novo... não entendo quando mudei que passei a desgostar de minhas próprias atitudes.
Atitudes essas que sinceramente não me recordo plenamente. Na verdade, estou presumindo que fiz, pela convicção que saí casa: decido a ajudar e fazer o melhor para ajudar quem eu gosto. Mas a amnésia bateu, nada mais me lembro e a incerteza não é o que me consome. É a própria amnésia: o que eu posso ter feito que me deletou 24 horas da cabeça??? O que aconteceu com o meu sábado, se hoje já é domingo??
Bem no fundo eu sei as respostas... mas encontrá-las é um processo que agora não me encontro disposto a fazer. Não por medo das respostas, mas por medo de perder o pouco de sobriedade que tenho tido. Ou que achava que vinha tendo.

Texto vago e diretamente proporcional à minha confusão mental. Só espero ser perdoado por cada um dos meus pecados no final.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Hurt me, and then maybe I hate you.

Uma das coisas chatas de fim de namoro é a perda de alguém pra compartilhar a vida, as idéias, os medos e os planos. Uma das. Claro que existem inúmeras outras, mas a perda de alguém que te ouve, entende e briga por discordar das atitudes e não achar que escolhemos o melhor caminho, é sentida por um longo período.
Os amigos também tem essa função, claro, mas não se pode compartilhar com eles aquele plano de mochilar pela Europa pra comemorar a Lua de Mel, ou a decoração do apto [Ok, eu escolho o sofá, e a cama e tu as cores da parede].
Devaneios a parte, é complicado perder alguém que se importa conosco, não por interesse, mas por simplesmente querer nosso bem. Alguém que manda mensagem de boa noite ou só pra dizer que aquela cena de Friends que sempre falo passou hoje. Um telefonema sem razão, sem palavras, só com sentimento.
Isso acabou. O que sobrou foram e-mails discretos e simples, papos aleatórios e inúteis. Não que o inútil seja ruim, pelo contrário, tenho admiração pelo inútil. Acho fascinante a parte de simplesmente falar do que realmente entendo.

Mas porque o ciúme também não acabou?

Deve ser porque ainda existe sentimento em mim. E tem mesmo. E sempre terá. Amor não é uma chave liga/desliga, pelo menos não pra mim.
Admiro nossa persistência, coragem e confiança cega um no outro, mesmo parecendo que no final iremos nos magoar. Por vezes nos vejo tentamos fingir que não, que o ciúme não vai atrapalhar nossa, agora, amizade, mas a sensação de que iremos nos magoar ainda mais simplesmente não desaparece.

Somos mesmo de 2 mundos diferentes, Marte e Vênus na melhor forma. Cada um com seu rótulo e em lados opostos da mesma prateleira. É aterrorizante se parar pra pensar não vimos esses rótulos em nós mesmos. Eu fui eu, e fui visto sem minhas ações do passado, meus gostos, meus vícios, meus medos, fui visto nú de qualquer rótulo, fui visto como puro sentimento. E assim eu também vi. Nunca vi os rótulos, via alguém com a alma mais pura e inocente que eu poderia encontrar, alguém com uma luz no olhar e uma paz no sorriso, eu vi amor.

Hummpf.
Such a drama huh?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Amigo de ex?

Nesse último relacionamento sei que não fiz nada de errado, fui o melhor namorado que se poderia pedir: romântico, atencioso, prestativo, simpático, envolvido, etc, etc, etc. Mas mesmo assim, acabou.
Ok, ok.
O motivo foi nobre, a conversa foi sincera, verdadeira.... mas nada disso tira o peso de que se fracassou, certo? Aquela sensação de perda, de vazio, de que não se tem mais ninguém pra conversar, se bem que eu não tenho mesmo, só por fone com meus amigos da área 48. Aqui na área 41, não tive a chance ou oportunidade de conhecer mais ninguém, me fechei no relacionamento e o mundo não me importava. Até agora.
Terminado o namoro, fiquei sem cia pra sair, desabafar, me distrair os pensamento e me fazer rir.

Mas a grande manifestação do post não é sobre isso, é sobre ser amigo de ex. Rola?

Assim, ao terminarmos o namoro optamos por continuarmos nos falando, sempre que possível, para contar novidades e continuarmos com a amizade que construímos ao longo do namoro, só que sem os benefícios. E hoje me vejo pior do que quando namorava.
Essa amizade não permite que eu seja eu mesmo, não posso reclamar, xingar, perguntar como tá a vida ou mesmo me importar com o rumo que está tomando. Parece que devo ser um poço de bom humor, de felicidade sem fim, de sorrisos e frases bonitas. Pois quer saber? Não sou assim, nunca fui.
Adoro discordar, debater e fazer as pessoas pensarem sobre si mesmas e suas vidas, isso me faz pensar na minha. Não acho cansativo debater o que está ruim, ou muito menos depressivo, mas acredito que conversando e obtendo outros pontos de vista se possa refletir e crescer.
E essa amizade tá me detonando. Quer saber? Não tô feliz em passear em shopping, ou sair pra conversar se não posso nem ao menos pegar na tua mão. Tens evitado meus olhares, e sinto que a sinceridade que sempre prezamos está desaparecendo, fadada ao fracasso como essa nossa dita amizade. Tenho feito de tudo pra ser teu amigo, te apoiar e te ajudar, mas não vejo um retorno sincero. Claro que ainda te amo, e te quero comigo, como poderia não querer? Mas tuas atitudes estranhas e impiedosas me chamam cada dia mais a atenção.
Não entendo como podes querer me mudar agora, nunca fui um poço de alegria, de sorrisos e simpatia. Sempre fui o lado prático do relaciomento, deixando contigo a parte social, e agora devo mudar pra te agradar?
Oi?

Amigo de ex... balela da boa. Amigo de ex, deve ser que nem papai noel e coelhinho da páscoa, um dia todo mundo acreditou que realmente existia, mas chega uma hora que caí por terra e não há mais nada a ser feito a não ser se conformar.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Desabafo


"Bom dia calça!"
"Bom dia porque caralho?"

AAAAAAAh!!!
Que vontade de gritar, de xingar o mundo, de amaldiçoar a todos!

Hoje acordei me sentindo um lixo, um idiota, um verdadeiro loser. Conforme as horas iam passando e o telefone não tocava, e ninguém parecia me ver, a sensação piorou. Até que eu resolvi ligar. E liguei, pra pessoa errada.
Desliguei me sentindo pior do que antes da ligação, além de loser, um fraco.

Não sinto medo das mudanças, não tô triste, tão pouco depressivo. Tô desanimado, cansado, desiludido.

Maldito surrealismo.
Porra de mudança.
Que não deixam a felicidade a meu lado. Sei que ela tá em algum lugar, escondida, receosa de aparecer, mas agora tô tão cansado pra brincar de esconder, que vou deixar ela lá, onde quer que esteja e ficar parado um pouco. Deixando meu barco da vida ser levado pela correnteza, só por hoje. Por amanhã. Por esse mês.

Eu já procurei a felicidade por todos os lados, nada na minha esquerda ou direita. À frente é tudo turvo e quando olho pra trás vejo um par de olhos azuis que me trazem força, coragem... mas ao mesmo tempo fraqueza e incerteza.

Então vai barco, vai. Segue a correnteza um pouco, enquanto eu respiro, fortaleço meus braços pra te colocar de novo no rumo, eu e tu.

sábado, 18 de outubro de 2008

As vezes tudo o que precisamos na vida é um tempo. Tempo com nós mesmos, pra remoer, lamentar e... que mané remoer e lamentar o que!
Precisamos de um tempo pra aquietar nossas mentes, diminuir a velocidade dela e reorganizar pensamentos perdidos.
Um tempo pra fazermos o que queremos, sem ningupem dizer o que quer, o que espera, o que acha certo, errado. Um tempo away do mundo. Só com nossas vontades.
Ah, como é bom.... no começo.
No 1o dia, não fazemos nada. O dia passa que é uma beleza.
No 2o dia, não dá pra não fazer nada, de novo. Procuramos o que fazer. Mas o que fazer? Com quem? Ah, sozinho, claro, tô away. O que eu quero fazer? O que eu gosto de fazer? OMFG, quem sou eu?
Ok, ok... não é bem assim, mas pra ficar away do mundo, o auto conhecimento pleno é um requisito. Como ficar sozinho por tempo indeterminado se não se tem idéia de quem é você, quais seus sonhos, medos, receios, desejos, fantasias sexuais.
Colocar as idéias em dia, estar em contato consigo mesmo, se escutar num mundo tão barulhento e rápido quanto o nosso não é tarefa fácil, mas é necessário.

Eu, bom... eu sou um apático sociopata. Um apaixonado por problemas e sem jeito com palavras. Nada mais me lembro.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ensaio sobre a cegueira


Sem muito o que falar, além de que o filme valeu todo o esforço feito pra vê-lo.

Pesado, chocante e bruto. Ótima direção, fotografia e interpretações. Recomendo o livro, eu acho.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

E o dia segue, com aquele tempo típico de Curitiba, um frio de congelar o cabelo.

A falta de uma boa noite de sono, a sensação de que vivo atualmente um sonho de mal gosto e o surrealismo não deixam minha casa.
Pensamentos ecoam pela mente, sem fazer nexo. Só interrompendo meu sono, para me trazer de volta à essa realidade. A realidade alternativa em que me encontro. Preciso voltar ao meu lugar de origem, ao meu mundo, ao meu verdadeiro eu.

O bipolarismo cresce, na mesma medida que a consulta médica se aproxima. Sorte? Não tenho certeza. Escrever algo contínuo, na mesma linha de raciocínio lógico é inviável.

Perplexo. Confiante. Aliviado. Apaixonado. Solitário. Alegre. Temeroso.

No fundo, há uma voz, que faz perguntas cujas respostas eu não tenho vontade de pensar. Voz insistente, esganiçada. Xingando meu passado, amaldiçando meu presente e prevendo meu futuro. Voz que conheço muito bem, uma voz externa que me acompanha.

Estado de espiríto ótimo, contrariando as expectativas e até mesmo a mim.

Que o surrealismo fale, grite, que essa realidade alternativa se torne minha nova casa. Que eu consiga fazer o que aquele e-mail sugeriu. Álias, obrigado pelo e-mail. 2 linhas, 15 palavras e uma mudança comportamental, psicológica, mental e sentimental que me deixou assim, novamente apático.


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Love is a sweet melody


Agosto passou.
Setembro passou.
E outubro chegou.
Meio óbvio, afinal essa é a ordem dos meses, não faria sentido nenhum, se pra mim não fizesse todo o sentido.
Agosto foi bom. Setembro foi ótimo. E qdo imaginei que Outubro seria maravilho, uma prévia para o fim do ano, me deparo com o surreal.
Sim, surreal. Essa é a palavra que define tudo, mas sem se fazer entender.

Eu ... entendo.
Sempre entendi, e apoiei. Achei que quando o surrealismo batesse na porta, seria em outra circunstância. Não assim.
O surreal consegue mexer, porque com ele vêm o medo do inesperado, do desconhecido, do não lógico. O medo de perder o que mais se preza, medo de perder a rotina.
Medo de se perder.

Eu?

Eu vou me perder.
Me conheço tão bem, que sei quando, onde e porque irei me perder.
E se me perder, provavelmente perderei o resto.
Mas já não perdi para o surrealismo?
Força é essencial no momento, mas ser forte pra que?
Porque?
Pra mim?
Por ti?
Por nós?

Hummpf

Me ensinaram há pouco tempo, que o que o homem tira Deus dá em dobro. Mas e agora, quem me dará em dobro, se do meu ponto de vista quem tira de mim é Deus e seu fucking surrealismo?
Não quero parecer hérege, ateu ou whatsoever. Quero entender, para aprender e assim não me perder.

Não quero te perder.

Não quero nos perder.

Mas quando um não quer, um sempre se perde. Que seja eu. Afinal conheço o caminho da perdição, seus efeitos e suas seduções.

It's party time all over, except here.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

tempo, tempo, mano velho

E lá se passou quase um mês desde meu último post por aqui. Tempo passa, tempo voa MESMO!

Tantas coisas aconteceram, desaconteceram e agora a mais nova jornada desse blogueiro é encontrar um roteiro de viagem barato, bacana e diversificado. O roteiro deve incluir uma cidade com pontos turísticos, acesso fácil, temperatura amena e um bom hostel. Atualmente a lista conta com as opções:
  1. Buenos Aires
  2. Foz do Iguaçu
  3. Ilha do Mel
  4. Paraty
Cada cidade tem o seu atrativo.
Ó vida, ó céus.
Tô sentindo que vou incluir uma 5a opção, e ir pra lá mesmo. Adivinha qual???

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Look after me

Tempos de calmaria. Coisa boa, hora de curtir o que se tem. Mesmo sempre pedindo mais e nunca estando contente, é tempo de curtir os pequenos momentos da vida, ainda mais quando o estado civíl do orkut marca: "namorando".
Mas um 'namorando' sincero, não pra pôr ciúmes em alguém ou whatever. Um 'namorando' real, gostoso e bem resolvido, pelo menos até a próxima briga por algo que, provavelmente, será inútil. Mas até lá, só resta curtir cada minuto, cada sorriso, cada piscada, cada simples gesto que nos faz relembrar porque diabos trocamos o estado civíl do orkut.




Final de semana é um período de, como cantam os Hot Chips, "... you look after me, I look after you ...". Seja como for, onde for e pra que for. Um amor bem cuidado resiste mais a tempestades e tormentas. Um amor bem nutrito, alimentado e honesto with each other é essêncial.


Independente de tudo isso, relacionamentos nada mais são do que um cuidando do outro, auxiliando, opinando e oferecendo palavras boas num dia péssimo, um beijo de boa noite e um olhar apaixonado em momentos inadequados. [E temos isso, não temos?]
Termino o post agradecendo pelos maravilhosos 4 meses de auto-conhecimento, emoções, viagens, confiança, sinceridade, sexo, amor e honestidade.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Dercy Fucking Gonçaves


Não há nada melhor pra comentar do que a suposta morte de Dercy Fucking Gonçalves. Sim, a grande dama do Brasil, a mãe de Wolverine, a mulher que inspirou uma música de Raul Seixas, supostamente morreu aos 101 anos nesse final de semana.
Supostamente, porque não dá pra acreditar numa morte com dados falsos. Afinal, se o Beto Carreiro tinha 70 e a Glória Maria tem, aproximados, 61, querer convencer que Dercy tinha 101 é baboseira da grossa hein?
FATO: Das 2 uma: ou cortaram algum número da idade e deixaram só com 3 dígitos OU colocaram o ano de nascimento na idade.

domingo, 20 de julho de 2008

Love is a banquet on wich we feed

A linha que separa o ser feliz com o que se tem do conformismo é muito tênue. Devemos não reclamar do nosso presente, aproveitando os momentos, curtindo, sendo feliz e deixando de lado aquele ar rabugento e insatisfeito que ninguém gosta [ou alguém aí gosta de conversar com alguém que só sabe reclamar e contar desgraças da sua vida? Particularmente eu evito essas pessoas, pelo motivo óbvio: são chatas e o papo é sempre down. Um saco.], mas não dá para virar conformistas e não lutar pelos objetivos, se resignando a frases como ‘fazer o que?’, ‘Não sei fazer’ ou mesmo ‘Pra variar, não rolou’.
Gente, otimismo, ok? A depressão já conhecidamente o mal do novo século, pela falta de companheirismo, pelo crescimento do individualismo e das tecnologias que cada vez mais traz conforto sem precisar sair de casa e simplesmente socializar.
Aproveitar o momento é também fazer planos para o futuro e saber aproveitar as chances que passam, abraçar mudanças e parar de reclamar delas, e outros detalhes. Põe aí, nessa sua cabeça, que na verdade, são os detalhes que importam, os pequenos por sinal: uma toalha molhada em cima da cama, uma ligação no celular só pra desejar bom dia, um beijo carinhoso para dormir, um bom dia não respondido... enfim, pequeninos detalhes que são capazes de alterar o humor no dia-a-dia ou até o futuro de uma relação.


* If life give you AIDS, make limonAIDS of it.
* Agora já é hora do blog voltar a programação normal.

sábado, 19 de julho de 2008

Perguntas retóricas de uma mente confusa

E agora?
Ainda tenho chance de mudar, ou será que já me tornei aquele que sempre critiquei e nunca apoiei? Será que realmente sou um ceifador de relacionamentos? Auto-destrutivo e impiedoso?
Seria esse o momento em que me renderei novamente à medicina em busca de equilíbrio interno?

Porque é tão complicado ser um só?

Me perco em fases, humores, apatias, sociopatias, bipolaridades e sempre busquei ser fiel a mim mesmo, mas quem sou eu? Qual dos extremos da bipolaridade sou eu?
Só tenho em mente com quem não quero ser parecido, mas todos pagamos a língua certo? Me tornei então um obsessivo compulsivo no trajeto e vivendo o lado oposto nos relacionamentos?
Isso faz parte do conhecido ciclo da vida[/simba]?

Meu primeiro sábado de merecidas férias e o existencialismo está ao lado, fumando um cigarro e me dizendo coisas absurdas, porém verdadeiras. Pedindo uma xícara de café, como se anunciando que o papo será longo.
Não espero resposta pra nenhuma das perguntas acima, convivo com algumas delas há algum tempo e pra algumas perguntas retóricas o silêncio é a melhor resposta. Demonstra reflexão ou simplesmente confusão.

Final de semana será longo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Billie Jean is not my lover



Ridículo não é expor meu ponto de vista e minha não infundada raiva, ridículo é ter que fazer isso pela segunda vez pelo mesmo motivo e ouvir que estou errado.
Que liberdade é essa? Quem deu essa liberdade, de novo? Prefiro cortar asas antes que elas cresçam demais. E não por falta de confiança ou whatever, confio sim, mas só não sou otário sem atitude.
Tô com raiva sim. Tô realmente muito irritado e sabe o pior? Não é por causa do ocorrido em si, mas pela tentativa de conversar. Tentei dialogar duas vezes e tudo o que tive de resposta foram risadas, como se fosse a coisa mais natural.
Ah, me poupe né?
Rir na minha cara, de uma situação dessa? Não tendo um argumento pra defesa?
Tsc, tsc, tsc
Meus argumentos estão muito bem esclarecidos e expostos. E não vou aceitar discutir sobre isso uma terceira vez. Já nem acredito que estou discutindo isso pela segunda, é como eu tentei dizer: a vida é feita de escolhas, ou vai brigar comigo pra provar que estou errado ou briga com todo o motivo e põe um ponto final nesse estresse realmente ridículo e desnecessário.
Isso sim é ridículo: ser repetitivo, ter razão da primeira vez e aparentemente estar errado na segunda.
Sem argumentos.
Pufff...
Afinal uma amizade normal não acontece com uma pessoa louca, ou acontece?
Ah, mas vai entender...
É tudo ridículo mesmo...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Fábula moderna


Há algum tempo [desde "Procurando Nemo" na real], um desenho animado não me cativava tanto, não me envolvia tanto com seus personagens e sua história como Wall.E fez hoje. Em cartaz nos cinemas, o desenho [produção Disney+Pixar, mesma de Nemo] conta a história de um robô-empilhadeira que foi deixado ligado na terra, nos últimos 700 anos, sozinho, e sofre de solidão, até a chegada da robô Eva, um modelo de última geração, totalmente incompatível com Wall.E.
E é daí que nasce a mágica do filme, quase sem palavras, a não ser sons emitivos pelos robôs, que lembram palavras, somos envoltos por uma história de amizade, aventura, amor e senso ecológico através de atos [ou ações sem dialógos explicativos, apenas o instintivo] e uma trilha sonora que praticamente narra o filme.

Sem estragar a surpresa [já que não sou do tipo que conta final de filme na fila] adianto só minha opinião pessoal sobre a história de amor entre opostos: talvez por viver tal situação me apeguei a Wall.E a ponto de entender seus erros e compreender suas atitudes e perdoar seu jeito atrapalhado de ser. Na história de amor entre o antigo e o novo, entre o solitário e o apático, entre o ultrapassado e o moderno não há nada compatível exceto o sentimento de confiança, sinceridade e total afeto.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

0.2

Até há algum tempo não tinha parado pra pensar na importância de 0.2 no mundo. Afinal não é 0.0 mas também não é 0.5. Entre as pesquisas de ibope há uma margem de erro, mas também não é de 0.2, e sim de 1.0.
Então qual a importância de um 0.2?
Bom, como disse no começo, pessoalmente ainda não tinha reparado na importância dele, mas nessa última semana, descobri que 0.2 define se um professor vai com a tua cara ou não. Álias, define que o professor definitivamente não vai com a tua cara, já que se ele tivesse ido a importância desse número continuaria desconhecida, esquecida ou mesmo ignorada.
Estranho pensar que esse 0.2 em questão define minha personalidade e atuação em sala de aula, mais estranho ainda considerando que ele é negativo. Esse 0.2 me marcou, pois não sou um aluno digno de um 0.2. Devo passar com meus méritos, e eles foram 0.2 abaixo da expectativa do dito professor.
E pensar que só preciso retorna à faculdade por conta de 0.2, na matéria que mais entendo, mais gosto e que por puro descaso, menos me dediquei. É, nas minhas contas, os acasos do destino valem aproximadamente 0.2.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Isso é um assalto!

Fui no mercado comprar café, e uma formiguinha subiu no pé.
Fui no mercado comprar tomate, o quilo tava R$10,98 e me senti roubado! Ok, não rimou, mas e a indignação de se pagar quase R$11 por cada quilograma da fruta [tomate é fruta, certo?]? Depois reclamamos da inflação, dos pedintes, dos mendigos e dos pobres que passam fome, mas como podem comer com o tomate a esse preço? Quem compra tomate ao invés de molho pronto [R$0.99 no mesmo mercado - Mercado esse que por anos, me iludiu com seu símbolo, mas fica pra outro post.]

Esse fato acabou me recordando de um daqueles livros, de leitura obrigatória para a 4a série, para a tal ficha de leitura e posterior discussão em sala:
Depois de ter tomado a bronca por ter gasto uma ficha de leitura com um livro dos "Duck Tales", onde a professora, com um ar sarcástico, me repreendeu:
"Vais querer me contar a história do Tio Patinhas?"
Para, recuperar a reputação, li então um livro, com um apelo político [ou não na época]. O nome não me recordo, mas todo ele se passava em um feira, onde a personagem do livro, ao ver o, exorbitante, preço de alguma verdura/fruta/legume [nossa, que vibe LeiLo: "nada mais me lembro!!"] fala em alto e bom som: "Isso é um assalto!" e causa O pânico na feira.

Me pergunto qual seria a reação da personagem ao ver o estratosférico preço, supracitado, do tomate? Iria ela desmaiar, gritar, fazer uma abaixo assinado ou um protesto com direito a placas em frente ao mercado?

Teria esse preço do tomate, relação com a má safra? Houve uma má safra? Não era o arroz que tava prejudicado e com risco de acabar? O tomate foi um ataque surpresa?
Confuso não?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Locked from the inside




Tenho andado distraído,
impaciente e indeciso.
E ainda estou confuso
só que agora é diferente:
estou tão tranquilo
e tão contente.
Quantas chances
desperdicei
quando o que eu mais queria
era provar pra todo o mundo
que eu não precisava
provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar.
E queria sempre achar
explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído,
fiz questão de esquecer
que mentir pra si mesmo
é sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
se eu não sei porquê,
as vezes o que eu vejo
quase ninguém vê.
E eu sei que você sabe,
quase sem querer,
que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito,
o infinito é realmente
um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
palavras repetidas,
mas quais são as palavras
que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando,
e foi então que percebi:
como lhe quero tanto.

Quase sem querer...

E quando não há nada mais pra se fazer? E quando simplesmente acabam as opções e não há como voltar atrás nas decisões? E quando as frases ditas não podem ser retiradas, sem deixar mágoa, receio ou desconfiança? E se amar já não for o bastante? E se viver de amor já não dá os mesmos frutos? Como sobreviver?
Não há resposta fácil ou muito menos uma resposta geral, só há a experiência de vida, o bom senso, a razão e o coração. O que geralmente não é fácil, já que a razão diz uma coisa e o coração diz outra.
Hummpf...
Nessas horas, o que fortalece é a força de vontade, a determinação, a coragem e o auto-conhecimento. Geralmente as dúvidas não existem em outras pessoas se não em você. Geralmente o problema, e a solução dele, está em você. Só com determinação e coragem se segue em frente sem saber o que encarar, só com auto-conhecimento se encontra o problema a tempo, antes da auto-destruição. Só com amor se supera os obstáculos.
Mas só o amor salva? O amor supera outras necessidades? O amor supre a falta de entendimento e compatibilidade?

*Honestamente, espero que sim.
*E mais honestamente, espero que seja comigo, porque pelo menos poderei trabalhar isso na terapia e ver resultados!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

12 de junho. Para muitos uma data alegre, comemorativa, festiva e cheio de amor. Para tantos outros uma data que só serve para lembrar que estão sozinhos, sem parceiros sexuais fixos e se sentindos desprezados.
Porque?
Porque deixar a sociedade te subjulgar? 12 de junho é o dia dos namorados, ok, mas nem por isso não há diversão. Esquecemos que dia dos namorados é aquele dia no ano para lembrarmos da pessoa que nos apóia, nos auxilia, nos dá força e nos mima. Mesmo quem está solteiro tem alguém assim: um amigo, pai, mãe, irmão, whatever. Aproveite o dia dos namorados com quem você se sente bem, esteja usando aliança ou não.
E tenha em mente que alguns casais por mais in love que estejam não podem passar o dia juntos, seja pela distância ou por compromissos pessoais individuais.
Aproveite o dia para você.
Aquele velho papo de 'PERMITA-SE'. Ligue o "fuck off motherfucker" e be happy, 'cause every little thing will gonna be alright...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Com raiva. Muita Raiva.

Não me ligue, não me procure, não mande scrap, e-mail, power points.
Só sente e espere.
Sim, sente e espere.
Caso achar que estou demorando, é pq tua percepção de tempo é diferente da minha e nossos relógios biológicos não estão sincronizados, por isso espere.
Espere e espere.
Um dia, ah, um dia, com certeza te procuro e digo oq tenho pra dizer.

E lembre-se: se tiver algo pra dizer não necessariamente será oq queres escutar, álias, tenha isso e mente e espere.

domingo, 18 de maio de 2008

selfdestruction

Maldita insônia. Engraçado como vêm e vai, de acordo com a mente: quão mais pensamentos desconexos ou mais coisas a arrumar se tem, mais presente a insônia está.
Seria a insônia um reflexo auto-destrutivo da mente? Na tentativa desesperada de acertar, a mente cria um colapso to fix things e depois sofre as sérias consequências?
O que mais pode ser considerado um reflexo auto-destrutivo? Celular na mão de bêbado é fato: o álcool entra, a verdade saí e muitas vezes chega via SMS.
Deveria existir um comando que deleta certas SMS's da memória. Não lembro, não fiz. Te mandei essa mensagem? Bebeu? Alguém deve ter pego meu celular e enviado mensagens aleatórias pra números aleatórios pra curtir com a minha cara. É, sim. Foi isso. Bem mais provável, não? Álias, com a nanotecnologia, isso deverá existir. Spooky.

E agora? A vida segue normal, com a insônia e o SMS já enviado, já lido e respondido, a ligação de contenção de danos já feita e a certeza do erro veio junto com a barra de chocolate Alpino. Mas de quem é o erro? A sinceridade? O ciúme? A desconfiança? A resposta pouco importa, como tantas outras, o que realmente importa é como se lida com esse tipo de situação. É o preço que se paga por sermos humanos, dotados de pensamentos, emoções e backgrounds diversos. Ninguém é igual, pensa igual. Seria um verdadeiro freak show se assim fosse.
Thank god pela diversidade, de pessoas, sentimentos, erros, acertos, risadas, paixões, defeitos e cacoetes.

No fundo, no fundo Freud, ou algum psicanalista, diria que o SMS é na verdade a parte selfdestruction da nossa personalidade.
Ou como costumo chamar: meu lado B.

segunda-feira, 12 de maio de 2008


Dia das mães já foi. E com ele algumas confusões que merecem ser esquecidas, como o caso de Andréia Albertini [também conhecida como a traveca que saiu com um famoso jogador de futebol]. Tá na hora de nosso País criar vergonha e debater sobre assuntos sérios. Vivemos de coqueluches, primeiro o caso Isabela, logo após o Padre Adelir Voador e agora esse caso.
Ok, o caso é antigo, mas vai dizer que assim como os antecessores não tá rendendo? E a crise na bolsa de valores? A CPI no congresso? O terremoto na área tibetana da China? É, pois é. Existem outras coisas acontecendo não só no nosso País, mas também no mundo. E conosco. Bom, pelo menos comigo tem várias coisas acontecendo: namoro, troca de emprego [again], entre outras.



* Ah, namoro vai bem, obrigado. Muito bem na verdade.
** Imagem nada a ver com o texto, mas pra matar a saudade.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Palpites

"...
Tô com saudades de você, debaixo do meu cobertor,
de te arrancar suspiros, fazer amor.
Tô com saudades de você, na varanda em noite quente
E o arrepio frio que dá na gente.
Truque do desejo.
Guardo na boca, o gosto do beijo.
Eu sinto a falta de você, me sinto só
..."

quarta-feira, 7 de maio de 2008

I Miss U already

Quem nunca viveu aquela velha frase que diz 'só achamos algo, quando paramos de procurar' que atire o 1o comentário! Desde chaves, canetas até coisas mais complexas como empregos e relacionamentos, tudo parece ser encontrado mais facilmente quando não estamos atentos, pelo simples motivo que vivemos a vida sem esperar, e então aparece e "Opa! Não é que tava perdido? Nem tinha dado por falta ainda, tão ocupado estava tratando de outros assuntos de minha vida".
E então é hora de adaptar a vida para o novo elemento, hora de ver se realmente é útil ou se é possível viver sem. Mostrar aos familiares, amigos, conhecidos e ouvir comentários positivos ou negativos.
Mas, vem cá, os comentários importam mesmo? Na verdade não, eles não fazem diferença, não mudam as decisões tomadas, porém ter um apoio e a certeza que os instintos não estão falhos é sempre agradável.
E no processo aproveita-se para matar a saudade de velhas piadas, lembrar histórias e criar inúmeros momentos calça curta x-rated numa balada estranha, perfeita e cheia de tipos exóticos e exógenos.
Hora de ficar, por aqui, no meu quadrado nublado, enciumado e certo das escolhas e do rumo da vida. Da minha vida.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Others! Others! Others!"

E o Padre Adelir? Que tomou “Doril” e su-miu?
Não tá sabendo? Ok, explico: Um padre, aventureiro, tentando chamar atenção para a sua humilde paróquia, rezou uma missa no domingo, se amarrou a mil balões de festa (vulgo bexigas!) e levantou vôo.
É!! E ó, não era peça do “Pânico na TV!” (que uma vez juraram ter amarrado Sabrina Satho a mil balões para vê-la voar pela cidade de SP), o Padre realmente queria refazer sua experiência. Sim, re-fa-zer, afinal o dito-cujo já havia feito um trajeto voando nas bexigas: Paranaguá – Argentina.


Pois é. Quando parece que já se leu de tudo, sempre aparece mais alguma coisa bizarra, só nessa notícia, temos vários! E ela não pára por aí:
O Padre queria fazer uma viagem de 20h, a bordo das bexigas. Até onde entendi a bizarrice da notícia, o trajeto era Paranaguá - Ponta Grossa. Mas devido a sabe-se lá o que, o último contato dele foi no litoral catarinense. Completamente fora de sua rota. Agora várias bexigas já reencontradas e o Padre continua desaparecido.



Teorias:
1 – O Padre queria largar a batina e não sabia como, sem decepcionar seus fiéis. Então simulou T-U-D-O e está com alguma loiraça em algum canto.
2 – O Todo Poderoso olhou os balões e resolveu ‘aceitar a oferenda’.
3 – Comida de tubarão.

Opa!!! Peraê. Vamos rever os fatos:

Objeto voador, fora de rota; Desaparecido em algum lugar do oceano; Várias teorias sobre o ocorrido. Huummm.....

¬¬

Já sei onde está o Padre:


“Que Naomi que nada! Padre Adelir, welcome to the island!”

sábado, 12 de abril de 2008

Jesus, Mary, Joseph ... & the camel



* Uma imagem vale bem mais do que várias palavras;
** Eu sinto o cheiro daqui...
*** Foto carnaval Rio 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

Descobriram onde fica a ilha de LOST!

de 12:02 (7 horas atrás)
para data: 08/04/2008 12:02

assunto: Descobriram onde fica a ilha de LOST!


Descobrimos onde fica LOST!

"Os caras estão numa ilha pra onde mais cedo ou mais tarde todo mundo vai. Aí descobrem que todos se conhecem de algum lugar e todo mundo quer ir embora, mas não conseguem. Não tem nada pra fazer, não se pode sair à noite e, apesar da ilha ser pequena, é um perrengue fud*** pra chegar de um lado a outro. Todos têm medo "dos outros", mas na real são eles que fazem merda entre si e acabam se matando. E tem um careca que quer mandar geral em todo mundo.
Óbvio que é Floripa."

*Se pá, tá explicado porque gosto tanto de Floripa e Lost!
** No mínimo curioso, simpático e facilmente esquecido.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Desabafo

Engraçado como minha vida mudou nos últimos meses, longe de amigos, ou de supostos amigos, percebi com quem posso contar e quem devo descartar. Quem me conhece e entende, quem só quer algo em troca e principalmente com quem posso conversar de tudo.
Estabilidade zero, assim tenho vivido nos últimos meses. Trocando de emprego, sempre pra algo melhor, claro, gera um grande incomodo*, é toda uma questão de fazer entrevistas, correr atrás de documentos, acostumar com o novo ambiente, novas tarefas e novo chefe, pra logo em seguida refazer os mesmos passos.
Não reclamo da minha atual falta de tempo para as banalidades [mesmo porque elas continuam ocorrendo], nem do atual nível de estresse, ou da correria em que vivo constantemente. Tive um bom período sabático [já citado nesse blog] que não me deixará reclamar de nada pelos próximos anos. Minha única reclamação no momento é em relação a como meu corpo não tolera essas mudanças.
Sim, meu organismo não acostuma com tantas mudanças e venho sofrendo constantes crises de labirintite, gripe, sinusite e afins. Um corpo debilitado não é um corpo funcional e muito menos produtivo.
Complexos vitamínicos não funcionam do jeito desejado e me encontro mudando não só de emprego, mas também de sintomas: eternas dores de cabeça, visão turva, ânsias e tonteiras.


* sem acento mesmo! Pra dar ênfase;
** hora do desabafo terminou, começou a hora de terminar relatórios;
*** Post reclamão né? De barriga cheia. Tsc, tsc, tsc. Deletar a melhor opção seria???

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Farra do boi

Depois de uma Páscoa abusiva em relação ao consumo de álcool diário, hora de tratar de um assunto sério: Farra do boi, uma prática comum no meu estado natal, Santa Catarina.
A farra do boi é uma prática realizada na semana santa, uma tradição dos açorianos que ainda é muito popular. Consiste em soltar um boi e "brincar" com ele até sua morte. Quase uma tourada de pobre, onde no final, após a morte do boi, há um grande churrasco, daqueles que a 'bera' fica gelando dentro de uma caixa-d'água.
Para alguns a tal farra é realmente uma farra, uma festa, onde fugir do boi e tentar acertá-lo com um pedaço de pau é o grande destaque. Para outros, o fato de se torturar o animal é algo impensável e impraticável, e abominam a idéia de tal prática existir.
Na realidade, a farra é simplesmente algo ilegal, já que foi proibida em 1997, mas ainda hoje ocorre. Um brincadeira cruel, feita pelo homem contra o animal, originada há mais de 200 anos, quando não se havia nenhum tipo de esclarecimento ou grupos ativistas em defesa de animais.
Lembrando que pescar golfinhos e baleias é uma tradição, praticada até hoje no japão; Caçar focas é questão de sobrevivência no Alasca; há ainda touradas na espanha e por aí segue.


* Põe aí, nessa sua cabecinha, que nem toda brincadeira precisa ser cruel.
** Aproveita e põe também que a vida é uma só, seja ela de um animal ou sua.
*** pausa-pré-final-do-post: Leozinho e Parcionik destruíram meus pés, minha cabeça e meu fígado.
**** Troca-se coração semi-novo, único dono, em perfeito funcionamento [graças a horas de malhação e corridas diárias] por um fígado, de preferência em perfeitas condições de uso.

domingo, 30 de março de 2008

Momento Calça Curta

No msn:

1 diz:
E então? Como foi o final de semana?

2 diz:
BOM. Muito bom.

1 diz:
Pelo jeito aprontou todas!

2 diz:
hehehe
Mais do que tinha previsto e imaginado!

1 diz:
Ih, tá namorando é?

2 diz:
Nem...

1 diz:
Então tá fudendo!!!!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Pausa Estratégica

Ok, ok.
Quando o blog eu reabri, intenção de fazer postagens aleatórias e definidoras de minha própria personalidade eu tinha. Banalidades e superlativos que atraíssem a atenção e gerassem algumas risadas, também aleatórias.
Isso não vem ocorrendo.
O blog ainda não conseguiu encontrar um tempo livre na equação do meu dia-a-dia [trabalhar 10h/dia + estudar 4,5h/dia = sem tempo pra escrever um texto decente], embora idéias em minha cabeça pipoquem.
Nesse feriadão, quase surreal, já estou em Floripa aguardando uns contatos para realizar projetos, umas idéias e muitas aventuras: tempo fora da rehab é sempre no meio do vuco-vuco, mas também envolto em alguma cultura, seja ela psicodélica ou literária, afinal 'o limite da nossa linguagem é o limite do nosso pensamento'.



* think about that, enquanto pensar em nada eu faço.
** Põe aí que essa tendência de falar igual ao Mestre Ioda adorado eu tenho.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Meio Ambiente

Gente, custa cuidar? É difícil preservar para as futuras gerações? Será que ninguém percebe o estado que o mundo ta? Assim não dá.
Põe aí que to de saco cheio dessa ladainha de ‘vamos preservar’ e na hora de fazer, não acontece.
Fico indignado quando uma cidade ‘evoluída’ como Curitiba-Rehab-City ao invés de limpar terrenos baldios a beira de rodovias, deixa entulhado de mato seco cortados pelos funcionários públicos e/ou federais. E que obviamente não acaba bem.
Põe aí que os mesmos funcionários tacam fogo no mato, pra ter menos trabalho: ao invés de recolherem o mato cortado, eles queimam!
E o meio ambiente? E a camada de ozônio sendo destruída pela emissão de gases?
Tem gente que não pensa nas conseqüências de seus atos mesmo! Lava carro, calçada, toma longos banhos e não acredita no já comprovado aquecimento global.



*Me poupe né?
**Poupe meu planeta também, ok?
***Álias, do the world a favour and just kill yourself!!

****Dawn it… too bad
***** Happy Birthday to my 'step-real-mom': C U next week.

terça-feira, 11 de março de 2008

Posrtishead lança 'Third'


11 anos após o último álbum de músicas inéditas, o trio inglês de trip hop lança "Third".
Um dos álbuns mais aguardados do ano, por mim pelo menos, afinal Portishead me envolveu na época mais deliciosa, maluca e instável da minha adolescência. Beth Gibbons & cia fascinam pela composição, produção e vocais tristes.
O álbum, que já vazou na internet, dizem ser o mais denso, tenso e reflexivo do grupo. Nada de romântismo, doçuras e ilusões, Portishead faz música real, sem tentar sem o que não é.
*Dito isso, não vejo a hora de ir pra casa e baixar o dito-cujo. Porque? Escuta só o que um dos integrantes falou:
"Este álbum foi como assistir a 'Lost'. Uma viagem que nunca acaba, com poucas respostas."
**Depois disso só digo: Hora de descobrir os segredos por trás desse álbum.

sábado, 8 de março de 2008

A life free of spoilers makes me happier

Esse post contêm um paradoxo, logo no primeiro parágrado, apesar do título, há spoilers para fãs de Lost que ainda não viram o episódio 4.06; honestamente prefiro que vejam primeiro o episódio para depois, se ainda tiverem vontade, voltar e ler algumas palavras sobre o episódio.

[But fell free to read. Or leave. Choose.]


Mesmo num episódio morno, perto dos últimos 3, Lost consegue ser surpreendente. Com poucas, mas significativas, revelações, o episódio de Juliet se perdeu no dilema moral. Nada de novo por parte da minha other woman favorita, mas Charles Wildmore, Ben & Locke na mesma sequência era algo, até então, impensável.
Sem contar que tem a frase perdida da Juliet: "... Eles vão travar uma guerra contra o Ben... blá blá blá blá... E não importa o que aconteceça, Ben irá ganhar...";
E não é que ela conhece o Ben mesmo? Porque o secret plan de Benjamin Linus funciona tão bem, que um dos Oceanic 6 trabalha para ele no futuro, ajudando a eliminar Charles Wildmore. Ou não. Ou sim. Será?
Um flashback interessante se pensarmos no futuro de Juliet: ok, sabemos dos Oceanic 6, mas e ela? And the others? Com Ben no poder, tentando esconder a ilha, qual a situação do futuro dos não-Oceanic-6? O próprio episódio lançou essa dúvida no openning.
Sempre levando em consideração que os produtores já avisaram que todo e qualquer flashback a partir de agora só se for muito importante para o desenvolvimento da história. E uma cena com Ben dizendo que Juliet é dele, é algo a ser levado em conta, mesmo que agora pareça desnecessário, afinal ele volta ao poder. E o círculo se fecha quando pergunto: E ela?
Essa temporada está aniquilando antigos mistérios de uma maneira direta e emocionante, porque as respostas chegaram, mas, em doses homeopáticas. Doses essas que certamente viram nos últimos 2 episódios inéditos gravados pré-greve.
Não é nem um pouco bom lembrar que mais uma vez o seriado vai ser interrompido, agora por 1 mês depois dessa ótima safra. Um hiato de 1 mês pode ser agoniante, mas também bem rentável se utilizado corretamente.

[Fell free to enjoy.]


* Ben rules;
* Locke rules;
* Kate sucks;
* Claire rules;
* Charlotte = Lara Croft?
* O Miles tá com a granada na boca, ainda? Eu já teria explodido. No episódio passado, diga-se de passagem.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Errando...

Certos sonhos não devem virar realidade, pelo simples fato de não estarmos preparados para ela. Acreditamos sempre estar, afinal quem não acredita em si mesmo tem uma péssima auto-estima, o que é bem complicado de se aceitar, embora bem mais comum do que deveria.
Quando algo desse tipo acontece e nos vemos presos nessa realidade imutável, é hora de abstrair e surtar, pra não acabar pirando da pior maneira possível.
E pra isso, amanhã, coincidentemente, rola a Orbital, especial 6 anos em Curitiba. Ou melhor, na grande Curitiba, já que a rave é em Piraquara.
Pode parecer contraditório, já que Curitiba é uma cidade-rehab-modelo, mas a rave promete ser uma daquelas que marca a alma, a consciência e renova as energias.
Por mais esgotado que se saia de uma, sempre se tem aquele sorriso besta na cara de satisfação pessoal, encara-se a semana seguinte com novas energias.
Dizem que uma vez que se vai à uma rave, nunca mais se é o mesmo, que a alma e a essência mudam se tornando eternamente diferente do resto.






* Eu concordo, e por já ser diferente, amanhã entro na rave de cabeça cheia, estressado, desiludido e irritado para sair com a cabeça vazia, como um apático sociopata deve ser.

** É errando que se aprende. E aprendi a não colocar todos os ovos numa única cesta.

domingo, 2 de março de 2008

Tudo menos o óbvio...

Depois do Oscar, os blogs ficam lotados de comentários sobre a festa, as pós-festas, os vencedores, os perdedores, as injustiças, as gafes... enfim, o Oscar é um prato cheio pra vários blogs por aí, e por mais que realmente seja uma festa bacana para os cinéfilos, escrever sobre é como chover no molhado.
O mesmo pode ser dito dos episódios, já transmitidos, da 4a temporada de Lost. Incríveis, reveladores, tensos, bem escritos, dirigidos, interpretados e editados: um trabalho de equipe perfeito.
O que me traz a Curitiba.

Curitiba é realmente uma cidade maravilhosa. Bonita, bem estruturada, com ótimos lugares para passeio e entretenimento. Muito bem administrada e planejada, a arquitetura da cidade contruí para que o trânsito flua bem, os parque espalhados, contribuem para o verde, tirando um pouco da impressão da selva de pedras.
O grande problema dessa linda e bem cuidada cidade são os moradores. Um povo metido, arrogante e com uma mentalidade quase infantil. Comprimentar um curitibano desconhecido no elevador e não ser fuzilado com o olhar é muito raro, mas como todas as regras, há também as exceções: os moradores que vieram de outras cidades.


Drugs, sex & rock'n roll

O inesperado muita vezes é o melhor, compramos 6, levamos 5, mas porque 5 não pode ser melhor que 6? Saber aproveitar o que se tem, é raro.
E qual o problema que os curitibanos têm em sair depois do trabalho, e simplemente ir à um happy hour?
Acredito que por falta de diversão essa cidade é assim tão apática, muito mais do que eu próprio. As pessoas trabalham tanto e acabam se tornam escravas da vida ao invés de curti-la.
Estranho, mas numa cidade apática por natureza, percebo o quanto não sou tão apático como pensava. O que me leva a pensar que ainda tenho salvação.
O que os curitibanos realmente precisam é sair dessa Rehab constante, plena e sufocante e cometerem erros. Deixar de lado a arrogância e se darem ao prazer, se permitir. Se perder. Quem sabe, não criam uma personalidade mais interessante do que a atual?
Para salvar os curitibanos, nada melhor que uma boa noite boêmia, ao melhor estilo Cazuza [in a curitibano way], com muito rock, vodka e companias sexualmente interessantes. Álias, o trio sex, drugs & music é famoso desde os primórdios; para completar a noite uma coca cola geladinha e um chocolate.

* Dude, how I missed that!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Momento Calça Curta

Papo de escritório:

- Nossa meooo.. passei uma noite alucinante!!! Conheci uma gata, só vendo pra crer!
- Opa, e conheceu onde??
- Na rua XXXXX XXXXX, dona de um XXXXX XX XXXXXX. Cara, moça fina, educada...
- Ah, do que fica na esquina?
- É... Conhece?
- Conheço.
[momentos depois]
- Sabe a 'moça fina' que ele conheceu?
- A que ele ficou falando o dia todo?
- Pois é. Diz pra ele que é um traveco.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Enquanto isso..

"Época de vacas gordas, sempre precede época de vacas magras."
Minha avó dizia essa frase e, mais, dizia também que essa frase se aplica a tudo: relacionamento, dinheiro, amizades, trabalho, oportunidades.. enfim, realmente tudo.
"Dia de muito, véspera de nada".
Essa ela nunca usou, por achar pesado demais. Dizer nada para uma lutadora como ela é contraditório. "Quem tem fome, pedra come", essa sim, mostrando e ensinando que pra tudo há uma saída, só nos resta descobrir e estar preparados, afinal, ela pode não ser nenhum pouco fácil de engolir.

Enquanto isso, nada parece realmente ser como é.
Fase de transição, minha mãe dizia isso para quando as coisas ainda não estão completas, ainda por se revelar, ainda não são como devem ser.
Se tem fim? Claro que sim. Absolutamente tudo tem começo, meio e fim. Mesmo o final não sendo o melhor, o esperado, ele existe, ou irá existir. Quando ocorre o final é que está a grande questão.

E ainda assim há o fato de que por mais que se lute, sempre há a possibilidade de nada se conseguir. Não sendo pessimista ou realista, apenas deixando os pés no chão e ficando preparado para o que der e vier. Se vier e der, melhor, claro.

Mas na realidade sempre devemos ter em mente que 'nada se cria, nada se perde: tudo se transforma'. Inclusive Lost, BBB e a equipe diária de batalha nesse País capitalista.

* Viva la revolucion!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Mudança

Nem sempre uma mudança é vista com bons olhos. Algumas vezes relutamos em mudar, preferimos ficar estagnados e continuar nossa vidinha da maneira que estamos acostumados, mas está na hora de aprender que mudanças são invevitáveis.
Ficar estagnado significa daqui a alguns anos usar aquela velha frase: "Na minha época...". Oras, dizer essa frase é assumir que não se vive na época atual, que se vive no passado, com medo das mudanças, sejam elas quais forem.
Ter medo de mudanças é como temer a morte: temer o inevitável. Não podemos fugir das mudanças, elas ocorrem em todos os lugares. O mundo muda gira, evolui. As pessoas e seus comportamentos mudam, assim como opiniões e temperamentos. A mudança é uma constante no universo.
A mudança vem com o tempo e ainda não descobrimos como fazê-lo parar. Quem sabe quando for possível, possamos então parar as mudanças. Até lá tentar permanecer o mesmo, estagnado em ideais e opiniões, é quase atestado de burrice. Raul Seixas há alguns anos já dizia: "... eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião ...", frase clicê, muito usada, mas até o momento deste post não há nenhuma outra que defina tão bem o quão inevitável e interessante as mudanças são.
Mude, evolua. Sem medo ou receio.


* Certa vez li num livro que é mais fácil mudar de opinião do que nossa aparência, o tipo de roupa que usamos. Que tal provar que esse livro está errado e usar por um dia inteiro [sem reclamar] um visual que você não está acostumado.

Momento Calça Curta

No MSN:

- Cara, ouvi a nova música da Britney. Muito foda a letra, ela literalmente se vende como um pedaço de carne!!
- Ham? Na real, a letra fala sobre a perseguição dos paparazzi e talz...
- Sim, e dela se vendendo como um pedaço de carne, ela até fala: "... do you want a piece of meat...". Fodona.


* Para os menos cultos: a música se chama Piece of Me.
** Ainda para os menos cultos: Piece of Meat = pedaço de carne.
*** E para finalizar: Piece of me = Pedaço de mim.
**** Ter que explicar a piada é um saco.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Comunidades que não existem no Orkut

Eu falo com a Camila.


Pra você que adora papear com ela e é um dos seus maiores companheiros. Adora a cia da Mila e sempre que pode, dá uma fugida pra mandar nem que seja um SMS pra ela.
Quem não fica irritado quando fica sem notícias dela?
Amigos da Mila, entrem e contem suas peripécias ao lado dessa figura única!!
Mila, a amiga viciante.


* Neo-nerd. Quem não é um nessa era de rede wireless em Copacabana?
** Happy Valentine's Day.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

whatdaf*ck?

Se nem Benjamin Linus sabe o que é o monstro de fumaça, quem saberá??
Que objetivo uma antropóloga, um médium, um piloto e um físico tem em comum? O que eles querem com Ben? Quem é o informante de Ben no navio de Naomi? E afinal de contas: porque tenho a sensação de o fato de a luz bater na ilha de maneira diferente vai ser de extrema importância no decorrer da temporada, e quase ninguém deu a devida atenção a essa frase? A afirmação feita pelo físico Dan, intriga mais do que a conversa entre Naomi e Abbadon, mais do que Ben e sua memória fantástica para datas e informações dignas de Wikipédia.
E ainda teve momentos pra fã de Lost nenhum botar defeito, como a conversa entre Ben e Locke sobre o monstro. Ou Locke e Saywer, sobre a falta de rim do careca.
Como sempre falo: o grande charme de Lost é realmente não responder as perguntas de maneira clara, e sim de maneira subjetiva. Deixando sempre uma pequena pista ao longo de cada episódio. E então vez ou outra, nos brindar com um episódio repleto de mensagens subliminares, como esse.
E quando acaba o episódio vem aquela sensação "What the hell? Acabou? Mas e... porque? Como?"
Ou simplesmente: "whatdaf*ck?"

* E o apelido de Saywer pro Ben: Yoda. Best ever!!!
** Só de pensar que essa temporada só tem 8 episódios prontos me dá um nervoso.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

70?? Really?

Junto com o carnaval, aconteceu mais uma tragédia. Betto Carreiro faleceu. Durante uma cirurgia, houve algumas complicações e infelizmente ele acabou não resistindo.
Uma tragédia para o mundo do entretenimento, já que o cowboy era realmente um ótimo entreitaner. Investiu numa região do sul do Brasil que não era nada conhecida e a transformou num pólo de turismo, com um dos maiores parques de diversão do Brasil. Por anos travou uma briga com o playcenter de São Paulo por melhores brinquedos e atrações. Realmente um empresário.
Uma pena que sua morte foi ofuscada por uma outro detalhe: sua idade. O cowboy tinha 70 anos. Todas as pessoas que conversei sobre o assunto, ficaram tão instigadas quanto eu. Talvez porque não imaginemos nossos avós montados em cavalos, empinando e coisas do gênero. Talvez porque nunca pensassemos na idade dele, estando mais preocupados com a idade não tão misteriosa de Glória Maria.

* Não tão misteriosa, porque wikipédia existe para isso.
** Vem cá... 70, mesmo?
*** Engraçado mesmo, foi como nasceu esse post. Surpreendente!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Carnaval?

Qual o limite no carnaval?
Se pode tudo no carnaval?

Um programa de TV fez essas perguntas à algumas pessoas nesse final de semana, e a melhor resposta com certeza foi:
"O carnaval é bom pra quem trabalha o ano todo extravazar: os homens se vestem de mulheres, as mulheres não vestem nada e todos se divertem. Agora quem não trabalha e vive na folia o ano todo, o carnaval é só mais uma dessas festas que duram 4 ou 5 dias..."

Mas e quem trabalha no carnaval? Desses menos afortunados ninguém lembra?
Mercados, postos de gasolina, bancas de revistas, restaurantes, lanchonetes, padarias... E eu. Do povo que não pára e mantém a economia do País rodando ninguém lembra. Além de trabalharmos o ano todo, trabalhamos inclusive naqueles dias que são feitos para extravazar.
Tsc tsc tsc

sábado, 2 de fevereiro de 2008

The benning of the End

E mais uma vez Lost mostrou a que veio. Depois de nove meses, sem episódios inéditos, 'The benning of the end', centrando no dude Hurley, misturou Flash-Forwards com o presente. E me peguei não mais querendo saber do passado dos sobreviventes e as vezes nem do presente, e sim do futuro.
O que aconteceu com os outros sobreviventes? Só os Oceanic Six sairam da ilha, mas e os outros? O que de tão grave fez com que os six se culpassem tanto?
Tá aí o porque de Lost ser uma das melhores séries: o modo como se reinventa. As 3 temporadas anteriores foram centradas no passado dos personagens, seus medos, receios, suas decisões erradas, enfim, a personalidade de cada um. Agora, que já sabemos do que eles são capazes somos levados ao futuro, onde eles são atormentados por algo que deu muito errado na ilha. Mas o que? Como?

Conversando com amigos sobre Lost, ouvi a sarcástica frase:
'Esses escritores fazem tudo pra ter audiência!'.
Óbvio que sim. Eles tem que ganhar direito, manter a série no topo, mas nem por isso fazem qualquer merda. As histórias são envolventes, as reviravoltas alucinantes e o melhor: instigam nossa criatividade. Uma série que nos faz pensar e procurar por respostas em mensagens subliminares ao invés de dar tudo de mão beijada.
Lost foi a 1a série que no auge do sucesso estabeleceu um ponto final [vão ser ao todo 7 temporadas]. Com uma série desse tipo é preciso novas e arriscadas decisões, os fãs querem/esperam por isso, e ficaram satisfeitos de saber que os roteiristas estabeleceram um ponto final para todas as respostas. Nada de Arquivo X [vide: o canceroso, a abdução de Scully e da irmã de Mulder], tudo será esclarecido. Ou não? Fica a dúvida, mas seguindo esse caminho, a série não decepcionará nenhum fã e realmente será um marco na história dos enlatados americanos.
Uma série com começo, meio e fim. Um grande filme, divido em temporadas e episódios. Onde o grande mistério deixa de ser o presente, para nos assombrar com o passado e o futuro dos losties.
Confuso?
Tente explicar como 'Lost for Dummys' sobre o lostzilla, os outros, a Dharma Iniciative, Walt, a estátua de quatro dedos, o urso polar, a escotilha, os bad numbers e o botão... Só mesmo acompanhando.


* Screen Shoots do ep. 4.01 - The Benning of the End.
** Sim, viciado em Lost!
*** Post's escritos esperando para serem postados: Minogue x Duff; Comportamento nas baladas; Portishead e outras bandas.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Lost

*Com alguns spoilers - pra quem não viu a 3a temporada*

Quase um ano depois, finalmente estreiou, ontem, a 4a temporada de Lost.
Infelizmente a vida social e capitalista me impediu de ver, mas hoje a noite eu volto para a ilha, depois de um longo hiato, junto com Jack, Kate, Saywer, Juliet, Desmond & cia, para descobrir como Jack & Kate [e os Oceanic Six] deixaram a ilha.
Depois de meses desviando de spoilers, e são vários [inclusive o roteiro COMPLETO do 1º e 4º ep's], vou voltar a enlouquecer junto com os sobreviventes, tentando descobrir quem são, afinal, os Oceanic Six. Quem é o homem que aguardava Kate? Onde fica a ilha? O que é o Lostzilla?
São perguntas e mais perguntas, que aos poucos são respondidas, de maneira nada clara e convencional, como só JJ Abrams sabe fazer muito bem.

Para entrar no clima, segue uma lista de perguntas deixadas em aberto durante as outras 3 temporadas:
1. Quem eram aqueles caras numa estação de monitoramento no gelo no final da segunda temporada?
2. Qual é a associação de Charles Widmore com a Dharma Initiative?
3. Qual é o significado por trás daquele mural maluco pintado no interior da estação Cisne?
4. Onde exatamente a ilha está localizada?
5. Quem são as pessoas no navio de resgate?
6. Se Penny Widmore não mandou o navio, onde está sua equipe de resgate?
7. É possível confiar realmente na Juliet?
8. Quantas outras estações Dharma existem?
9. Vamos ficar sabendo mais sobre a ligação de Libby com outros sobreviventes?
10. O que Jack quis dizer no flash-forward do episódio final da terceira temporada quando ele se referiu ao fato de seu pai, supostamente morto, estar no andar de cima no hospital?
11. O resto dos sobreviventes vão algum dia ficar sabendo sobre a fortuna de Hurley?
12. Jin algum dia vai saber sobre o caso de Sun?
13. Como o pai de Locke chegou à ilha?
14. Por que gravidez resulta em morte na ilha?
15. Alvar Hanso tem algum envolvimento com a ilha?
16. Qual é a doença que Rousseau fala que sua equipe contraiu, na primeira temporada?
17. Como Walt apareceu para Shannon e Locke?
18. De quem são os corpos identificados como Adão e Eva que foram encontrados na caverna?
19. Como os Outros conseguiram todos os nomes e informações dos sobreviventes?
20. O que são os sussurros ouvidos na floresta?
21. Onde as crianças que os Outros pegaram ficam escondidas?
22. Quem ou o quê é adorado no templo mencionado por Ben perto do fim da terceira temporada?
23. O pai do Jack estava mesmo vivo ou foi uma ilusão na ilha?
24. O câncer da Rose vai voltar?
25. Como o navio Black Rock chegou à ilha?
26. Desmond vai manter sua habilidade de ver o futuro?
27. Quem além de Jack e Kate saiu da ilha?
28 Quem é o parceiro de Kate no flash-forward fora da ilha?
29. O que significa aquela estátua do pé com quatro dedos?
30. Quem estava no caixão do final da terceira temporada?
31. O que aconteceu com Michael e Walt depois que eles deixaram a ilha?
32. Qual é o poder de Walt?
33. Por que Richard Alpert não envelhece?
34. Quem ou o que é Jacob?
35. O que é o monstro da fumaça?
36. O que é a ilha?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Winehouse, Amy




Ela dispensa apresentações.
Vive na mídia, seja por seus escândalos, crises, constantes visitas ao marido preso, pelo vídeo fumando crack ou mesmo por seu trabalho. Sim, por que Amy Winehouse é talentosa. Sua música encanta e ela merece cada uma das 6 indicações ao Grammy.
Incluindo Hit do ano, com a sarcástica Rehab. Onde a moça canta sobre a tentativa insistentem de ser levada a rehab.
Grammy álias, que pode fazer a moça sair da rehab [sim, eles tentaram, tentaram e levaram!] e fazer uma performance na festa!








* Imagino Amy Winehouse, cambaleante pelo palco, murmando o nome de seu marido ('Blake.. Blake...' e cantando DIVINAMENTE: "... they try to make me go to rehab, but i said no no no..."
** PENSE!!!!
*** Caso Winehouse, Amy não possa comparecer, porque não chamar Winehouse, Isabeli?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

À mim mesmo.

Me peguei hoje refletindo, enquanto trocava e-mails com um amigo, sobre meu passado, minha vida, minhas confusões, aventuras, desaventuras e afins.
Seguem trechos desses e-mails que falam bem mais do que imaginei na hora que escrevi:

"...
Quando era mais jovem, não acreditava em felicidade [coisa de emo precoce]. Simplesmente não conseguia acreditar que felicidade fossem só alguns momentos durante toda a árdua vida. E na verdade é. Felicidade e a própria vida amorosa, são aqueles momentos do dia-a-dia que nos fazem rir por dentro e seguir em frente.
Mas isso é a vida. Seguir em frente, sem pestanejar.
...
Agradeço muito por meu período sabático, de reflexão e auto-conhecimento. Por ter conhecido amigos que sei que levarei pra vida toda, independente quanto falo com eles, são amizades verdadeiras que o tempo ou mesmo a distância não enfraquecem.
Sou grato até mesmo pelas minhas inimizades, pois foram elas que me fizeram perceber minha verdadeira natureza, meu instinto e até meus equívocos.
..."



Em resposta obtive a inesperada conclusão:
"...
Pensa assim: o adolescente que não estraga o presente lamentando o passado ou temendo o futuro, não é um adolescente! É um moribundo
..."



* Texto devidamente alterados para a publicação.
** Sim, alterados!
*** Sim, sou eu na foto.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Brad Renfro morre aos 25


Não tão famoso quanto Heath Ledger, mas nem por isso menos talentoso. O ator Brad Renfro, assim como Heath, foi encontrado morto em seu apartamento. Em L.A.. Dia 15/01.
Estrela de "O Cliente", "Bully" e outros, o ator, que já havia sido preso por porte de heroína, morreu aos 25, vitíma de uma overdose.
[Fonte]


Parece que minha geração não tá sabendo administrar muito bem as coisas. Criar asas por si só, não é uma tarefa fácil, saber controlar o uso de susbstâncias químicas ilegais é bem mais complicado. Ainda mais com todo o glamour e proibição em relação ao uso.
Saber quando a festa termina e o trabalho começa, é bem mais fácil em livros e filmes, in real life a coisa fica meio complicada. E então a alegria momentânea das drogas, que consegue fazer desaparecer tudo!
Não parece glamourizado?

Cabeça no lugar, uma boa educação, nãos na hora certa, colos na medida do possível, mimos inestimáveis e brigas memoráveis. Nada como ser normal e poder ter vivido minha infância longe desse mundo abusivo de Hollywood e seu maldito glamour por drogas, que vicia e mata jovens como eu e enlouquece garotas inocentes e despreparadas como minha irmã.
Dawn you!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Heath Ledger encontrado morto.


Sem muitas palavras, porque ainda acredito que isso seja uma daquelas notícias mentirosas. Vírus. Spam. Mesmo tendo lido num dos sites mais confiáveis de notícias [globo.com].

Aparentemente, ele teria sido encontrado morto ao lado de pípulas para dormir prescritas pelo médico. Ou teria sido uma overdose? Terá mesmo ocorrido? De jeito?

Confuso, complexo e perturbador. Um dos atores da sua geração, que parecia seguir uma boa carreira, com papéis bem escolhidos e com algo a dizer. Inclusive o seu Joker de The Dark Night. Sombrio.



*Enquanto isso no celular:
"Ai q foda. O Batman ja tava pronto???"

**E sabe que eu não sei? Acredito que sim.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Enquanto isso...

Todos os dias quando acordo
não tenho mais o tempo que passou,
mas tenho muito tempo.
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia.
"Sempre em frente,
Não temos tempo a perder".
Nosso suor sagrado
é bem mais belo que esse sangue amargo,
e tão sério,
e selvagem.
Veja o sol dessa manhã tão cinza.
A tempestade que chega é da cor dos teus
Olhos castanhos.
Então me abraça forte
e diz mais uma vez
que já estamos distantes de tudo.
Temos nosso próprio tempo.
Não tenho medo do escuro,
mas deixe as luzes acesas agora,
o que foi escondido é o que se escondeu,
e o que foi prometido,
ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens.

(Legião Urbana)

*Tempo perdido foi o que mais tive essa semana.
**Incrível como Legião sempre tem uma letra que diz tudo o que precisa ser dito.
***Entendeu o recado???

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Momento Calça Curta

Flashback I

- E tá solteiro?
- Claro, afinal... E.. tu?
- Não. Eu namoro.
- Ham?????
- Tem algum problema?
- Ele tá aqui?
- Não, não... tá nos EUA.
- Ok!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Momento Desabafo

À Produção,

Bom dia.
Primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de ainda estar aqui, de terem acreditado no meu potencial e aceitarem meu ponto de vista distorcido e apático das banalidades do dia-a-dia.
Após esse puxa-saquismo, gostaria de deixar claro minha frustração perante a equipe: não é fácil dissertar os temas propostos com esse descomprometimento. Esse lance de luz indireta não dá certo. O cenário tá errado, mal feito, praticamente inacabado. Porque não desmontar tudo e voltarmos a fazer tomadas externas? As reportagens não rendem a mesma coisa quando o cenário não ajuda, ao ar livre a coisa flui melhor, o personagem se libera e a inibição fica pra trás.

8)



Do autor.


*Quê? Não?? Tem que ser aqui?
**Affff...
***Ok.
****Darei meu melhor, mas sem o retorno esperado e o comprometimento da equipe não fica 100%. É necessário que todos façam o mesmo, deêm o seu melhor, concordam?? Ainda mais se ficarem me cobrando os pontos percentuais do Ibope.
¬¬
*****Então, depois, não me venham com churumelas!!!

Mundo Pop

Trailer de Skins.

*Onde vai passar essa série???

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Trilha Sonora

O bom de se ter um mp3 player é a vantagem de tudo que se faz poder ter trilha sonora. Algo como a trilha sonora da vida. Ou simplesmente a playlist atual. A minha contém:

- DJ Cereal
- DJ Ale Vidal
- DJ Ka-Hara
- DJ Ana Lee Rosa
- Amy Winehouse
- She Wants Revenge
- CSS
- Björk
- Rihanna
- Britney Spears
- Joss Stone
- OST Run lola Run
- OST Marie Antoinette
- Peaches


Entre outras coisas flutuantes.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Momento Calça Curta

Numa rodinha, na balada:

- Soube da história?
- Não! Quer dizer, qual delas?
- XOXOXO fez o Hugh Grant...
- Ham?
- Pego semi-nú namorando...
@.@


comunidade relacionada

sábado, 5 de janeiro de 2008

Jogo da Memória

Tem certas palavras/frases que marcam alguns momentos. Galvão Bueno gritando: "Ele errou! É TETRA! É tetra!" é um ótimo exemplo. Mas nem tudo conseguimos guardar, lembrar e passar pra frente.
Onde a perda de memória recente é normal e quando ela se torna doença? Como saber diferenciar o Alzheimer do Stress?
Escritores para driblar o esquecimento sempre carregam um gravador, para gravar as melhores idéias e depois desenvolver com tempo, sem pressa, sem medo de esquecer.
Sempre tive um problema com memória recente, ao cúmulo de estar fazendo algo, parar e não conseguir lembrar qual tarefa execultava. Ou simplesmente chegar em casa, guardar a chave e levar minutos para recordar onde. E aí? Alzheimer ou Stress? Ou nenhum dos 2? Estariam meus neurônios sucubindo ao poder aniquilante do álcool? Será que uma das resoluções de ano novo deveria ter sido 'beber menos'?
Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Afirmar algo, não é tarefa fácil quando a memória não ajuda.

Comigo a solução sempre foram palavras desconexas que me remetam ao fato. Quase como uma frase de efeito, que ao ser pronunciada libera no meu cérebro as informações guardadas dentro daquela sub-pasta. Leitura dinâmica, estudo de fórmulas, discursos, apresentações ou mesmo revelação de amigo secreto, as tais palavras-chaves sempre me acompanharam e até o presente momento não há reclamações sobre esta técnica.

Fica então meu próprio jogo da memória: por quanto tempo será que vou me recordar dos momentos que me remetem as palavras abaixo?

Cocoricó!
Energia gracinha.
Adeus à concordância nominal.
Off White.
Vermelho.
Barra ou Brava?
My own Pool Party Privê.
As coisa.
Zara.


*Espero que tempo suficiente para criar momentos maravilhosos, inenarráveis e pertinentes como esses que fecharam meu ano.
** O post sobre apatia Curitibana tá escrito, esperando o momento certo pra postar.
***Idem ao post não autorizado pelas partes envolvidas, sobre o elo de ligação/diferencial Spears x Kidman.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

@.@


Ela surtou.
Eu falei.

Tsc, tsc, tsc.
Cadê a família agora? Abandonou mesmo? Pq nunca fizeram nada?
Affffffff...
Minha indignação é outra.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Expectation


Fim de ano é aquela coisa, aquele vuco-vuco, aquela muvuca, corre-corre... Mas também é a hora de botar tudo na balança e avaliar: meu ano foi bom ou ruim? Melhorei? Piorei? Cometi os mesmo erros? Digi-evolui? Enfim, aquelas questões que só nós sabemos a resposta. E temos medo delas.
Medo de decepcionar a única pessoa que nos acompanha a vida toda: nós mesmo. I'm my worst enemy, i'm a danger to myself, dont let me get me.
Nunca é fácil perceber o erro no mesmo ponto, no mesmo obstáculo.
E então vem o arrependimento: "E se...".
Mas adianta? Reclamar sobre escolhas erradas nos faz progredir? Pensar nos inúmeros universos paralelos que existem e criar um caminho entre eles, serve pra quê mesmo? Pra nos frustarmos. É um grande ciclo vicioso, onde errar e se decepcionar não muda o passado, só o futuro.
Então é fim de ano, época de pensar: "Tudo o que fiz, seja para o bem ou para o mal, eu assumo a responsabilidade. Fi-lo porque qui-lo. Embora agora as razões pareçam obscuras e nubladas, naquele determinado momento, minha decisão foi aquela. Realmente quis fazer, então porque reclamar? Move on baby."
Certo?
Pode parecer egoísmo e até mesmo egocentrismo, mas na verdade é só você tomando as rédeas da vida. Ou os remos... Remos? Ok, explicação:
Pense que você está num barco, a deriva, sozinho. Á maré te leva pra algum lugar, que não dá pra percebr onde é, sem fazer o menor esforço o barco flui com a maré, passa por tempestades, calmarias e outras situações. O nome do barco é 'Vida'. Mas e se ao invés de seguir a correnteza, você pegar os remos e levar o barco pelo seu próprio caminho? Remando contra o fluxo, ou a favor, passando por tempestades, calmarias, navios fantasmas, cargueiros, ilhas.. ou até mesmo remando em círculo, o único pensamento deve ser: ao menos estou remando meu barco pra onde quero, lutando, fazendo força, me debatendo e as vezes relaxando e seguindo o fluxo, mas sempre com os remos prontos pra mudar de direção e seguir o instinto.
Em 2008, não deixe seu barco sem direção. Seja o capitão dele, mãos ao remo! Faça da sua viagem na 'Vida' inesquecível, para você e aos seus amigos.

E que venha 2008, meu veleiro está pronto. Always.