sábado, 5 de janeiro de 2008

Jogo da Memória

Tem certas palavras/frases que marcam alguns momentos. Galvão Bueno gritando: "Ele errou! É TETRA! É tetra!" é um ótimo exemplo. Mas nem tudo conseguimos guardar, lembrar e passar pra frente.
Onde a perda de memória recente é normal e quando ela se torna doença? Como saber diferenciar o Alzheimer do Stress?
Escritores para driblar o esquecimento sempre carregam um gravador, para gravar as melhores idéias e depois desenvolver com tempo, sem pressa, sem medo de esquecer.
Sempre tive um problema com memória recente, ao cúmulo de estar fazendo algo, parar e não conseguir lembrar qual tarefa execultava. Ou simplesmente chegar em casa, guardar a chave e levar minutos para recordar onde. E aí? Alzheimer ou Stress? Ou nenhum dos 2? Estariam meus neurônios sucubindo ao poder aniquilante do álcool? Será que uma das resoluções de ano novo deveria ter sido 'beber menos'?
Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Afirmar algo, não é tarefa fácil quando a memória não ajuda.

Comigo a solução sempre foram palavras desconexas que me remetam ao fato. Quase como uma frase de efeito, que ao ser pronunciada libera no meu cérebro as informações guardadas dentro daquela sub-pasta. Leitura dinâmica, estudo de fórmulas, discursos, apresentações ou mesmo revelação de amigo secreto, as tais palavras-chaves sempre me acompanharam e até o presente momento não há reclamações sobre esta técnica.

Fica então meu próprio jogo da memória: por quanto tempo será que vou me recordar dos momentos que me remetem as palavras abaixo?

Cocoricó!
Energia gracinha.
Adeus à concordância nominal.
Off White.
Vermelho.
Barra ou Brava?
My own Pool Party Privê.
As coisa.
Zara.


*Espero que tempo suficiente para criar momentos maravilhosos, inenarráveis e pertinentes como esses que fecharam meu ano.
** O post sobre apatia Curitibana tá escrito, esperando o momento certo pra postar.
***Idem ao post não autorizado pelas partes envolvidas, sobre o elo de ligação/diferencial Spears x Kidman.

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