Fui no mercado comprar tomate, o quilo tava R$10,98 e me senti roubado! Ok, não rimou, mas e a indignação de se pagar quase R$11 por cada quilograma da fruta [tomate é fruta, certo?]? Depois reclamamos da inflação, dos pedintes, dos mendigos e dos pobres que passam fome, mas como podem comer com o tomate a esse preço? Quem compra tomate ao invés de molho pronto [R$0.99 no mesmo mercado - Mercado esse que por anos, me iludiu com seu símbolo, mas fica pra outro post.]
Esse fato acabou me recordando de um daqueles livros, de leitura obrigatória para a 4a série, para a tal ficha de leitura e posterior discussão em sala:

Depois de ter tomado a bronca por ter gasto uma ficha de leitura com um livro dos "Duck Tales", onde a professora, com um ar sarcástico, me repreendeu:
"Vais querer me contar a história do Tio Patinhas?"
Para, recuperar a reputação, li então um livro, com um apelo político [ou não na época]. O nome não me recordo, mas todo ele se passava em um feira, onde a personagem do livro, ao ver o, exorbitante, preço de alguma verdura/fruta/legume [nossa, que vibe LeiLo: "nada mais me lembro!!"] fala em alto e bom som: "Isso é um assalto!" e causa O pânico na feira.
Me pergunto qual seria a reação da personagem ao ver o estratosférico preço, supracitado, do tomate? Iria ela desmaiar, gritar, fazer uma abaixo assinado ou um protesto com direito a placas em frente ao mercado?
Teria esse preço do tomate, relação com a má safra? Houve uma má safra? Não era o arroz que tava prejudicado e com risco de acabar? O tomate foi um ataque surpresa?
Confuso não?